1) O Brasil está prestes a confirmar uma histórica reviravolta política. O segundo turno das eleições presidenciais, no próximo domingo (30), pode decretar a derrota do presidente Jair Bolsonaro e de seu governo de destruição, que tantos males impôs à Nação e aos trabalhadores. Será também a derrota das forças conservadoras que, em 2016, interromperam o governo legitimo da presidenta Dilma Rousseff e o ciclo progressista inaugurado pelos governos Lula. É preciso dar um basta à crise econômica, ao entreguismo, ao autoritarismo, à retirada de direitos e ao desmonte das políticas e dos serviços públicos.
2) Essa vitória, porém, não está garantida. Embora o ex-presidente Lula seja o favorito na disputa, o outro lado mostra resiliência, abusa da máquina, lança criminosas fake news e conta com o apoio de setores poderosos. O êxito da coligação Brasil da Esperança é uma construção coletiva e cotidiana. A classe trabalhadora, em especial o operariado, pode e deve contribuir decisivamente para virar o jogo.
3) Nesse sentido, a Direção Executiva da Fitmetal, reunida em 18 de outubro de 2022, orienta suas entidades e lideranças a intensificaram a campanha nesta reta final. Muitos eleitores podem ser conquistados ou revertidos a favor de Lula! Além de tirar votos de Bolsonaro, temos de garantir mais apoio para nosso candidato, mobilizar trabalhadores, combater a abstenção e marcar presença nas ruas e nas redes.
4) A campanha dos metalúrgicos precisa explorar nossos melhores potenciais. Uma boa agenda na porta das fábricas, dialogando com a categoria, é mais efetiva do que uma panfletagem convencional. Não basta entregar santinhos. Vamos envolver os peões nesta luta. A comparação entre os projetos de Lula e Bolsonaro, ressaltando os impactos para a classe trabalhadora, fará mais sentido do que uma propaganda mais genérica. Os metalúrgicos sabem o que sofreram e perderam nos últimos anos, mas temos de dar nome aos responsáveis. Vamos mostrar quem está do lado de quem. Vamos buscar este voto!
5) Do mesmo modo, precisamos nos integrar aos comitês que apoiam Lula no território. Pautas como a democracia, o combate à fome e à miséria, o respeito às minorias, entre outros, são aglutinadoras. Esta não é uma campanha de esquerda. É, sim, uma batalha do campo democrático contra o atraso e o fascismo. Somar é fundamental.
6) Por fim, vamos enfatizar a pauta que interessa aos trabalhadores. Nosso projeto é o que vai rever a reforma trabalhista, incentivar o emprego, retomar a política de valorização do salário mínimo e garantir mais direitos. Lula vai facilitar a renegociação da dívida das famílias e dar isenção de imposto de renda a quem ganha até R$ 5 mil. O governo popular vai pautar a isonomia salarial entre homens e mulheres. Os sindicatos terão mais força para barrar retrocessos e garantir avanços.
7) A organização de agendas comuns e coletivas é importante para garantir força, volume, eficiência e também segurança. Não é hora de cair em provocação ou de se dispersar. Estamos ao lado da verdade e a caminho da vitória. Que tenhamos foco, qualidade e todo empenho para fazer história. Vamos à luta!
A Direção Executiva da Fitmetal