A Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) repudia, veementemente, as demissões em massa feitas neste sábado (21), de modo ilegal, pela General Motors (GM). Os cortes ocorreram nas três fábricas da montadora localizadas no estado de São Paulo (São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul).
Embora a GM venha escondendo o número total de trabalhadores demitidos, os sindicatos contabilizam centenas de empregos fechados. Só na planta de São José, houve mais de 200 demissões.
Em desrespeito aos acordos coletivos vigentes, a empresa não comunicou previamente as demissões aos sindicatos e ainda descumpriu cláusulas de estabilidade. Para piorar, numa atitude desrespeitosa e covarde com seus funcionários, a GM os avisou do corte por telegrama e e-mail, em pleno final de semana.
Os sindicatos que representam os trabalhadores da GM denunciam as irregularidades e contestam a principal alegação para os cortes – a suposta “queda nas vendas e nas exportações”. A Fitmetal se solidariza com esses trabalhadores, manifesta apoio aos sindicatos e se soma à luta unitária pela reintegração imediata dos metalúrgicos demitidos.
Betim, 22 de outubro de 2023
- Assis Melo, presidente da Fitmetal
- Marcelo Toledo, trabalhador da GM São Caetano do Sul e secretário do Setor Automotivo e de Autopeças da Fitmetal
- Luiz Fabiano, trabalhador aposentado da GM São José dos Campos e membro da direção da Fitmetal
